04.06.17
Porque insistes em nos roubar a tranquilidade;
Numa intranquila vontade de matar,
Desejo ou insanidade,
Que nos chega a arrepiar,
Insana maldade.
Vidas desperdiçadas num segundo;
Vergonhoso instante,
Num ardor profundo,
Horror desesperante,
Terror vagabundo,
Que nos aprisiona.
Em cada explosão;
Esse aperto a temer,
Ouvindo o coração,
Acelerado e a bater,
Numa desesperada oração,
Temendo rever,
A repetida devastação.
E lá vão caminhando;
Os Kamikazes infames,
Explodindo, roubando,
As vidas surpreendidas,
Daqueles que como nós,
Apenas desejam...
Viver.