27.12.17
Oiço os sinos a tocar;
As pessoas carregadas de afecto,
Gentes a quem abraçar,
Abraços repletos,
E os meus olhos a carregar,
Tamanhas lágrimas...
Oiço risos e sorrisos;
Graúdos e pequenos,
Gestos imprecisos,
Por entre os desenhos,
Da minha solitária, solidão...
Está frio nesta rua;
Rua despida para mim,
Está frio nesta loucura,
Aprisionado pedaço sem fim...
É Natal;
É Natal,
É Natal...
É Natal;
Mas não nesta poesia.